Guitarras Que Não Vingaram - Parte 1: Fender Performer

outubro 07, 2019

Por: Álvaro Silva (ahfsilva@gmail.com)

Fender Performer Burgundy Mist

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Iniciaremos hoje uma série de reportagens sobre guitarras lançadas por grandes marcas e que não caíram no gosto dos consumidores. Começaremos pela Fender Performer.

No final dos anos 70 e década de 80 a Fender perdeu uma fatia considerável do mercado de guitarras para empresas como Charvel, Ibanez, Kramer, Schecter, Dean, B.C. Rich e Jackson, marcas que atraíam um público de guitarristas em comum – os amantes de hard rock e heavy metal.

Visando reconquistar o público perdido e atrair novos consumidores, a Fender, no ano de 1985, resolveu se movimentar lançando uma nova guitarra – a Fender Performer (havia também o baixo Performer). Cumpre destacar ainda, que neste período, a Fender estava em período de transição, pois em janeiro de 1985, a CBS havia vendido a empresa para um grupo de investidores (composto por ex-funcionários e distribuidores) liderados por um antigo funcionário, o Sr. Bill Schultz.

Fabricada no Japão, a Performer possuía design “agressivo” projetado pelo luthier John Page, headstock em formato triangular, braço em maple, escala em rosewood, 24 trastes, locking nut, ponte Fender tipo tremolo com travamento de cordas e roller saddles, tarraxas blindadas, dois captadores humbucker com capa de plástico branco; chave seletora de três posições e chave para defasar os captadores.

Infelizmente o modelo teve vida curta, sendo descontinuado em 1986. É um modelo considerado raro, seu valor de mercado atual gira em torno de U$1.500,00 – U$2.000,00.