Bate-papo com o guitarrista Guto Vighi
Guto Vighi é
guitarrista profissional há mais de 25 anos e possui na bagagem mais de 2500
shows realizados como artista solo ou acompanhando outros artistas. Já
transitou por diversos estilos musicais, mas encontrou na música country –
estilo musical de raiz norte americana -, seu habitat ideal, tornando-se
referência nesse estilo.
Atualmente
acompanha o cantor Eduardo Araújo, faz parte das bandas A Kavalarya e Apaloosa Western
Rock, duo acústico G2 e recentemente montou um duo instrumental com o guitarrista Flávio Gutok. Além
disso, escreveu colunas sobre guitarra country para a revista brasileira
Guitarload e idelizou o projeto Country Guitar BR, que visa difundir o estilo
pelo país.
Durante a
entrevista ele nos contou um pouco sobre sua vivência na música country, detalhes
de algumas de suas guitarras e muito mais.
Guto Vighi em ação. |
Guitarras Made In BraSil: Quando começou sua paixão pela
música country?
Guto Vighi:
Eu tive alguns contatos distintos com a música country. O primeiro quando eu tinha uns 04 ou 05 anos. Lembro que no início dos anos 80 meu pai ouvia um programa chamado “Country Sunday” na rádio FM, nele ouvi “duelin’ banjos” e outros clássicos pela primeira vez, e isso ficou de alguma forma registrado na minha memória.
Nos meus 10 primeiros anos de guitarra procurei estudar muitos estilos distintos para enriquecer o vocabulário, e novamente esbarrei na guitarra country. Desta vez com as videoaulas do Álvaro Gonçalves - as primeiras do gênero gravadas no Brasil - e as “Hot Licks” do Faíska Borges, que mesmo não sendo especificamente um guitarrista de country, sempre explorou e usou muito bem essa linguagem.
A coisa ficou mais séria a partir de 2004, quando fui convidado pelo meu amigo Mauricio Cailet a fazer um sub na banda A Kavalarya. Foi quando tomei contato com o gênero chamado “new country” (música country mais pop que teve um ápice em meados dos anos 90). A partir de então, acabei entrando para tocar nesse circuito que já existe há um bom tempo de forma meio “underground” aqui no Brasil. É um estilo muito peculiar em relação a sonoridade, técnicas e equipamentos. Acabei tomando gosto e venho estudando e me aprofundando nele desde então.
Guitarras Made In BraSil: Quais artistas você mais admira
dentro do estilo?
Guto Vighi:
Por causa desse repertório de “new country” das décadas de 90 e 00 que era tocado pelas bandas daqui aqui, comecei estudando o trabalho dos guitarristas Brent Mason, Brad Paisley e Vince Gill. Eles tiveram grande influência em meu trabalho, uso “thumb-pick” (dedeira) por causa do Brent Mason. Acho que o Vince Gill tem um dos fraseados mais elegantes dentro do estilo e sou fã do timbre, da técnica e das guitarras do Brad Paisley.
Quando me aprofundei nos estudos, me deparei com muitos outros grandes guitarristas do estilo menos conhecidos por aqui: o trio The Hellecasters, por exemplo, formado por John Jorgenson, Jerry Donahue e Will Ray, cada um deles com um estilo peculiar que me agrada muito. Posso citar também o Jim Campilongo, que também tem uma sonoridade muito particular (esse me foi apresentado por um dos meus professores na época em que estudei blues, o André Christovan), Matt Rae (esse apresentado pelo Flavio Gutok), Johnny Hiland e muitos outros que continuo descobrindo nas minhas pesquisas.
É impressionante a técnica que já havia na guitarra country nos anos 50 e 60, podemos perceber ao ouvirmos Merle Travis, Chet Atkins, Jimmy Bryant e outros guitarristas desse período.
Existe uma banda “de bar” lá em Nashville chamada Don Kelly Band, acho que ela está para o country assim como o Alcatraz esteve para o rock, pois vários dos grandes guitarristas do estilo passaram por lá desde os anos 80 e todos que passaram são músicos acima da média. Ótima fonte de pesquisa.
Guitarras Made In BraSil: Não dá pra falar de música
country sem citar o modelo de guitarra Telecaster. Vi que você tem algumas
bastante customizadas, inclusive uma signature
feita em parceria com a SGT Custom Guitars e outra com sete cordas feita pela
Loud Custom Shop Guitars. Você poderia nos contar um pouco sobre elas?
Guto Vighi:
Adoro teles e hoje uso esse modelo praticamente de forma exclusiva. Sempre fui um fanático por guitarras. Antes de chegar ao estilo country, devo ter tido pelo menos umas 30 durante a vida, de marcas e modelos variados, inclusive umas duas teles que eu não dava muita bola, pois eu era um guitarrista de blues rock e meu timbre era humbucker de ponte.
Quando comecei a
tocar country, uma prática que sempre tive costume de fazer quando estudava
outros estilos era pesquisar o equipamento específico a ser usado, então
naturalmente montei uma tele - com a configuração baseada na do Brent Mason
(nashville – single no meio e humbucker no braço).
Com o tempo de uso dessa guitarra foi acontecendo uma identificação visual e sonora. Quanto mais eu me aprofundava no country mais eu me identificava com as teles. Com isso, comecei a estranhar ergonomicamente um pouco as outras guitarras, fui aumentando gradativamente a quantidade das teles no meu set e diminuindo o resto.
Por ter tido muitos
instrumentos anteriormente, eu não estava “a fim” de abrir mão de certas
sonoridades e recursos que, por exemplo, uma les paul, uma strato ou algum
outro modelo de guitarra me trariam, então fui customizando as teles para
suprir os timbres e recursos que eu tinha nesses outros instrumentos. Também
tive instrumentos “modernos” de marcas como: Ibanez, Jackson etc., o que mais
me atraía nelas era o conforto do braço.
Nesse momento a
Loud Luthieria teve grande importância pra mim, conheci o trabalho deles por
volta de 2007 e houve uma sintonia mútua. Viramos parceiros de 2008 até 2015 (ano
em que eles encerraram as atividades). Com uma luthieria como parceira,
consegui fazer muitos projetos customizados para suprir esses timbres e
recursos, fui refinando e descobrindo o que seria mais interessante numa tele
para o meu estilo. Comecei a construir instrumentos com características específicas
da linguagem country (coisa difícil de ser ver por aqui), como guitarras barítonas
e equipadas com B-Bender.
O B-Bender é um capítulo à parte. Trata-se de um mecanismo inventado por um músico chamado Clarence White na década de 70. Ele queria se aproximar da sonoridade de um pedal steel utilizando uma guitarra normal. Tive outra ajuda muito importante nesse assunto, pois tenho um amigo chamado Sebastian Novais que constrói pedal steel. Em 2013 ele topou construir e instalar um B-Bender para mim. Gostei tanto desse recurso que hoje estou indo pra quarta e quinta tele com benders feitos por ele.
A Tele 07 cordas (um projeto executado entre 2014 e 2016) foi batizada pelo Ricardo e pela Simone da Loud de “Odisan” e conta com 2 benders. Cheguei nessa configuração durante minhas pesquisas, quando esbarrei no Jimmy Olander (guitarrista da banda Diamond Rio). Ele usa esse sistema com 02 benders (um no Si e outro no Sol) que me fascinou. Fiquei fascinado e fui encher a paciência do Sebastian para ele desenvolver o sistema pra mim. Essa guitarra é um instrumento bem particular e especial para mim, pois representa a junção de todos os recursos que eu havia pesquisado. Aliás, adoro a sonoridade da guitarra barítona (um instrumento de braço mais longo, afinado 02 tons e meio mais grave, que contrasta as notas graves com a característica de timbre agudo da tele) e a 07 cordas foi a forma que consegui para atingir essa sonoridade (o Si Grave) com uma guitarra “normal” sem precisar trocar de instrumento no palco e ter sempre esse recurso disponível. Mas nem tudo foi fácil, pois durante a construção esbarrei em alguns complicadores. Não achei (nem no exterior) uma ponte tradicional para tele de 07 cordas, muito menos um captador single feito em alnico para ponte de 07 cordas. Essas peças tiveram que ser projetadas e feitas artesanalmente. A ponte foi feita pelo Sebastian e o captador foi um esforço conjunto entre o Ricardo da Loud e o Erico Malagoli (Malagoli Captadores). Ela também tem pintura tipo paisley (acabamento que gosto e uso em outras guitarras) e um inlay artesanal lindo feito pela Simone. É uma guitarra que tem valor sentimental para mim, por ter sida a última feita pela Loud antes de encerrarem as atividades. Ainda tenho que estudar muito para poder extrair tudo o que essa guitarra apresenta de recursos.
Com o fechamento da Loud, fui conhecer a fábrica da SGT a convite do Leandro Walczak, que eu já conhecia de outras empreitadas. Testei uma TC Classic (a tele de entrada da marca) por um mês e achei um instrumento com excelente custo-benefício, uma filosofia muito pertinente por aqui. A partir dela, surgiu a ideia de desenvolver um instrumento que tivesse algumas características visuais e sonoras do meu gosto. Acabamos fazendo uma tele butterscotch com corpo de marupá com rebaixos na frente e atrás para maior ergonomia, o escudo é preto de uma camada (relembrando as famosas Fender “Black Guards” da década de 50), porém o escudo tem um paisley em baixo relevo gravado a laser. O braço tem escala de maple, com 22 trastes grandes (mesclando características clássicas com modernas, que deixam o instrumento mais fácil de tocar). Sobre a parte elétrica, ela possui dois captadores single coil Guto Vighi signature, que foram desenvolvidos em parceria com a Malagoli, sendo que o captador do braço possui “open cover”, puxando para uma sonoridade mais aberta (remetendo a sonoridade de uma strato) e o captador da ponte é um single tradicional híbrido de alnico 02 (nas três cordas primas) e alnico 05 (nos três bordões). As ligações dos captadores também possuem algumas particularidades que ajudei a desenvolver, possibilitando além dos três timbres tradicionais de uma tele com dois captadores, alguns outros úteis e inusitados, que remetem a uma sonoridade de humbucker e de meio e ponte de strato somados. Enfim, foi um projeto legal, desenvolvido com uma preocupação de customizar sem mexer muito no custo final. Ela pode ser encomendada direto com a SGT. (review SGT Guto Vighi Telecaster)
Tele "Odisan". (foto Ricardo Mascarenhas) |
Tele SGT Guto Vighi |
Guitarras Made In BraSil: Recentemente você montou um duo com o guitarrista Flávio Gutok, que também é um nome muito conhecido da guitarra country nacional. Como surgiu o projeto? Além dos shows, vocês também pretendem registrar esse projeto em estúdio?
Guto Vighi:
Conheci o Flávio na Expomusic de 2013. O interesse em comum pelo country nos aproximou e ele sempre foi uma referência pra mim. Fiz também algumas participações em workshops dele nos anos seguintes. Além disso, o Flávio me incentivou a seguir com o projeto do meu disco instrumental de guitarra (a bateria foi captada no estúdio dele e a masterização também está sendo feita por lá) e participou do projeto Country Guitar Br (que também foi masterizado no estúdio dele), inclusive tocamos juntos no lançamento do cd. Posteriormente a esses acontecimentos, surgiu a ideia de montar um trabalho pra tentar levar a guitarra country para um público mais “rock’n’roll”.
Montamos um repertório que mescla nossas músicas instrumentais e covers (cantadas por mim e por ele) que passeiam entre o rockabilly, rock, blues e country com boa referência da Don Kelly Band, conjunto que gostamos bastante. Estamos nos apresentando regularmente em bares desde abril deste ano.
No momento não há planos de gravar. O Flávio acabou de lançar o segundo disco dele e o meu está indo para masterização em agosto (acredito que em setembro ele deva estar disponível nas plataformas). Por enquanto a ideia é divulgar nossos trabalhos nos shows do duo junto com o repertório de covers.
Esse projeto tem sido muito interessante, pois estou tendo que estudar a parte de improviso na linguagem, que era algo que eu não tinha explorado muito (principalmente ao vivo nos outros projetos nos quais tive envolvido no estilo). Como o Flávio tem muita bagagem, estou aprendendo e evoluindo bastante.
Gutok & Vighi |
Guitarras Made In BraSil: Você é idealizador e produtor
do projeto “Country Guitar Br”. Como nasceu esse projeto? Como tem sido a
receptividade dele?
Guto Vighi:
Eu diria que o Country Guitar Br foi uma continuação natural de uma série de outras ações, como a Márcio Alvez, outro grande guitarrista e batalhador do estilo, que fez um concurso chamado “Quero Ver Você Tocar Guitarra Country” que teve um surpreendente número de participantes. Após o termino desse concurso, um desses participantes (Luiz Braido), visando manter contato entre os músicos que tinham interesse na guitarra country, criou um grupo no WhatsApp chamado “TwangTown”. No final de 2016, o Luiz promoveu uma “jam virtual” nesse grupo. Novamente atraiu vários participantes.
Há alguns anos tenho um grupo no Facebook chamado “Guitarra Country”, onde sempre tento adicionar pessoas com interesse na linguagem e também procuro gerar e compartilhar conteúdo ligado ao estilo. A partir dessas experiências, percebi que havia ótimos músicos participando dessas ações, mas que o segmento é muito carente com relação a material produzido. Foi então que surgiu a ideia de fazer uma coletânea de guitarra country instrumental com temas autorais.
O projeto só foi pra frente graças a adesão em peso dos participantes desses núcleos que citei acima. Eles toparam em rachar os custos do projeto, que levou boa parte do ano de 2017 para ser produzido. Para dar mais solidez, fiz questão de convidar, num segundo momento, alguns músicos que a meu ver têm importância histórica dentro na propagação do estilo aqui no Brasil. O resultado foi o cd “Country Guitar Br”, que conta com vinte músicas de vinte guitarristas. Além do cd físico e mídia digital (está nas principais plataformas Spotify, iTunes, Deezer etc.), também criamos um site do projeto contendo todas as músicas online, release de cada participante e um blog que é alimentado constantemente com notícias dos participantes e do cenário da guitarra country.
Atrelei ao evento
de lançamento (feito no Ton Ton Jazz em setembro passado) um concurso cultural
que também contou com vários participantes, sendo que os cinco vencedores foram convidados e também participaram. O guitarrista
norte-americano Matt Rae gravou uma fala e uma música exclusiva que foram
apresentadas na abertura do evento.
A revista Guitar Player (edição de dezembro de 2017) publicou uma matéria sobre o projeto (ver aqui) e algumas web rádios, inclusive de fora do Brasil (Argentina e Uruguay), vêm tocando as músicas do projeto. O cd também chegou até as mãos do Brent Mason, salvei uma mensagem de WhatsApp encaminhada dele elogiando o trabalho. Fiquei orgulhoso.
No momento, estou
trabalhando no evento de comemoração de um ano do projeto, que será uma “live” especial (parceria com os amigos
Junior Rossetti, do “Ao Vivo Lá em Casa Convida”, Daniel Araújo, do Anjos
Estúdio e Márcio Giovanni, do programa “Vivendo de Música”) que será
transmitida ao vivo no dia 21 de outubro de 2018 (domingo) às 20h:00m como uma “live” especial do programa do Rosseti. O
evento contará com a presença dos participantes do Country Guitar Br e
convidados.
Guitarras Made In BraSil: Qual é a sua opinião sobre o
cenário da música country no Brasil?
Guto Vighi:
Eu vejo de forma diferente vários focos distintos relacionados a guitarra e a música country aqui no Brasil. Acho que existe um grande equívoco por parte da grande mídia em usar o nome country ligado a eventos musicais que pouco tem a ver com esse gênero musical. Isso acaba gerando desinformação e até preconceito do público em certos casos.O circuito paulista que toca o gênero “new country” está em reformulação. As casas onde se trabalhava eram voltadas ao público country e sertanejo, nas décadas de 90 e 00, a música sertaneja brasileira bebeu na fonte do country americano, então a sonoridade era familiar ao público e havia receptividade as bandas com repertório country americano.
Hoje a influência musical e o público do sertanejo mudaram, o country americano tem sonoridade pouco familiar a esse público e gênero. Portanto, muitas casas reduziram a porcentagem de bandas de country americano na sua programação. Outras fecharam. As bandas desse circuito estão tendo que abrir novas portas para continuar trabalhando. Isso também reduziu o mercado de trabalho para músicos de apoio e gravações específicas nessa sonoridade. Atualmente, o número de artistas brasileiros que precisam de um guitarrista com linguagem country na sua banda diminuiu.
No meio “guitarrístico”, com o advento da internet, o preconceito caiu bem. A maioria dos músicos tem alguma noção sobre a linguagem da guitarra country e a respeitam. Já toquei em eventos de guitarra junto com músicos de rock, fusion etc. Tanto o público quanto os participantes foram receptivos. Vejo interesse dos estudantes de guitarra em conhecer as particularidades dessa linguagem, que pode ser usada para o estilo em si ou como influência para ser aplicada em outros gêneros musicais.
Penso que a música country está muito próxima do rock e do blues. Apresentá-la a esse público é um caminho que deve ser seguido. Na minha experiência, a receptividade tem sido boa, porém faltam mais pessoas fazendo esse tipo de trabalho de inserção do country em outros circuitos.
Guitarras Made In BraSil: Como estão os projetos para
este ano?
Guto Vighi:
Apesar de o ano estar sendo muito difícil, ainda mais sobreviver de música aqui no Brasil, apareceram muitos projetos interessantes. Continuo tocando com a banda A Kavalarya (banda do segmento country com mais de 15 anos de existência), comecei o projeto do duo com o Flávio Gutok (Gutok & Vighi), e entrei para a banda do cantor Eduardo Araújo (um dos poucos artistas que tem necessidade de um guitarrista de country na banda), cujo material mais recente foi todo gravado em Nashville, com músicos de lá, estudar esse repertório tem sido muito interessante. Fora isso, tenho a minha banda country a Apaloosa Westen Rock e um duo acústico chamado G2, ambos com minha esposa (a cantora Gisele Vighi) e também estou trabalhando no lançamento do meu disco solo instrumental chamado “Chicken Alive and Picking”.
No primeiro semestre, participei do programa “Ao Vivo Lá em Casa Convida” (ver aqui) e do programa Custom Shop Brasil - uma série muito bacana sobre luthieria (fiz uma participação no final da primeira temporada testando uma telecaster construída pelo luthier Márcio Benedetti). Na segunda temporada da série, que ainda está acontecendo, gravei episódio especial contando um pouco sobre as teles e a minha carreira, além de gravar alguns clipes apresentando temas instrumentais que estarão no meu disco. Ainda tenho mais algumas ações agendadas para o segundo semestre, como a gravação do programa “Vivendo de Música”. No primeiro semestre gravei um episódio (ver aqui) desse programa acompanhando o cantor Eduardo Araújo.
Em agosto comecei uma parceria com meu amigo Kleber Kashima e vou ministrar um curso de introdução à guitarra country com duração de um mês (04 aulas) no Instituto Musical IMKS, localizado no bairro Jardins (informações aqui). São aulas em grupo, em que abordarei sobre equipamento, linguagem e uma introdução mais detalhada ao estilo para quem estiver interessado. Possivelmente estarei dando aulas particulares de guitarra country por lá também.
Fechei uma parceria com a Delta Guitars, empresa nacional fabricante de violões resonator/dobro, que está fazendo um trabalhos que me impressionaram. Além disso, estou estreitando laços para uma possível parceria com a fabricantes de encordoamentos SG (sou usuário há tempos) e tenho planos de lançar meu set de captadores signature da Malagoli na Music Expo em setembro deste ano.
Também estou abrindo um braço novo da minha empresa, a GuV Handmade. Ela produz alguns equipamentos que sentia falta enquanto músico, principalmente bags, capas personalizadas para amplificadores e tilt legs para gabinetes. Tem também a GuV Tele Hot Rod Shop, que vai mexer com customização de teles, oferecendo para o público alguns itens que desenvolvi para meus instrumentos como pintura paisley, aplicação de pinstripe, instalação e regulagem de B-Benders, customização da parte elétrica e outros serviços.
Até o final do ano
devo montar a primeira guitarra (uma tele paisley B-Bender) com a minha marca. A
ideia é fazer guitarras artesanais uma a uma, voltadas para esse lado country
da Telecaster. Está comigo nesse projeto o luthier Vítor Guerra (Guerra Guitars),
que vem fazendo manutenção e customização nos meus instrumentos nos últimos dois
anos.
GUTO VIGHI NA REDE
- GuV Handmade: http://guvhandmade.blogspot.com/
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